Cidades Criativas


Nos nossos dias é reconhecida a importância que as cidades têm como actores decisivos na economia e no desenvolvimento do País. Para além de se constituírem como espaços onde vive uma parte significativa da população portuguesa são, cada vez mais, elementos fundamentais para a promoção da competitividade, da cidadania e da qualidade de vida.

Richard Florida (geógrafo) desenvolveu uma abordagem sobre as cidades criativas referindo a importância da aposta numa segunda geração de políticas públicas ligadas à criatividade e à inovação urbana, numa aposta que visa a atracção e a fixação de talentos, a capacidade de desenvolver investigação e produtos tecnológicos (universidades e empresas inovadoras) apoiada numa atitude tolerante, que valorize a diversidade social e cultural.

A aplicação desta abordagem à realidade das cidades portuguesas propõe que estas se constituam como espaços vibrantes, onde dê gosto viver, estudar e trabalhar, em particular pela qualidade dos espaços urbanos, pela dinâmica artística e cultural, pela aposta no desenvolvimento tecnológico e pela diversidade de negócios ligados à fileira cultural, tecnológica e urbana.

Para atingir estes objectivos o Professor António Câmara (Prémio Pessoa 2006) sugere três pistas: as cidades têm de explorar os factores que as diferenciam de todas as outras; estas devem transformar-se em laboratórios vivos, espaços de aventura e experimentação; e devem apostar no desenvolvimento de estratégias colaborativas e parcerias público-privado-sociedade civil (que mobilizem os cidadãos e que tirem partido das tecnologias disponíveis) seguindo uma abordagem ambientalmente sustentável.

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